A NUMISMÁTICA NO MUSEU
Creio que um dos acervos mais bonitos e interessantes do museu são as moedas. Já falei sobre elas em outra matéria mas gostaria de mostrar mais sobre a coleção: moedas e papel-moeda. Tanto as nacionais como as estrangeiras, tem muito a contar. Não tem mais valor financeiro e sim valor histórico.
Um pouco sobre a história da moeda: A moeda como conhecemos hoje é resultado de longa evolução. Começa com o escambo. Troca de uma mercadoria por outra. Peixe por milho, por exemplo. Eu mesmo, no ano retrasado, troquei uma pequena antena de rádio por um aspirador de pó para carro. Não envolveu dinheiro diretamente mas foi uma troca. Existem hoje, na internet, vários sites que procuram fazer essas trocas sem envolver dinheiro. Essa modalidade de câmbio aconteceu nos primórdios da nossa aparição no mundo. Depois vem a moeda-mercadoria onde, uma mercadoria muito procurada, virava padrão de preços e de pagamentos: como o gado e o sal. No Brasil, em plena colonização, foi usado como moeda: pau-brasil, açúcar, cacau, tabaco e o pano. Com a descoberta dos metais, além das objetos pessoais, a fundição de moedas vai tornar-se essencial para os governos.
Sete séculos antes de Cristo, na Grécia e na Lídia vão surgir as moedas com as características que vemos hoje. Através delas podemos perceber a mentalidade de um povo. Circunstâncias dos povos que as cunharam como a politica, economia, as técnicas e suas culturas. É provável que a primeira figura histórica a ter sua efigie aposta em moeda, foi Alexandre O Grande, por volta de 330 a.C.
Ouro, prata e cobre, metais raros e resistentes à corrosão. Foi assim por muitos séculos. Motivos religiosos também exigiam os metais. Na Babilônia sacerdotes estudiosos de astronomia, ensinavam a ligação entre o ouro e o Sol, entre a prata e a Lua. Este sistema se manteve até o final do século 20, entrando em circulação o cupro niquel e outras ligas. Deixavam as moedas de valer pelo seu próprio valor e sim pelo valor gravado nelas. Com o aparecimento do papel-moeda, as moedas passaram a representar os valores menores. Da mesma forma, o papel-moeda, evoluiu e, coube aos governos controlar seu valor e quantidades. Igualmente, reproduzem os valores e crenças de seus povos, como veremos na apresentação das coleções.
No site da Wikipedia lemos o papel do especialista em moedas: “....Cabe ao numismata analisar as moedas por diferentes métodos e buscando nelas diferentes informações. Durante esse processo o numismata fará uso de conhecimentos adquiridos através de outras disciplinas como a história, a cronologia, a metrologia, a simbologia, a epigrafia, a heráldica, a iconografia, a geografia, a economia, noções dos processos de metalurgia e da evolução nas artes, entre outros campos que podem ser abordados.”
Quer dizer que para ser conhecer moedas, a pessoa deve ter uma formação multidisciplinar para poder ter segurança e reconhecimento público sobre suas análises.
No nosso museu temos uma grande variedade de moedas e papel-moeda e livros que irá nos ajudar a conhecer a história de outros povos e, principalmente da nossa própria história.
O museu tem uma coleção da história do Banco do Brasil , Claudio Pacheco – 1979, e um volume impresso pelo Banco Safra, O Museu de valores do Banco Central do Brasil – 1988, que mostra diversas moedas do Brasil e do mundo.
Tem o Guia de Moedas Cunhadas para Circulação no Brasil, de Jairo Luiz Corso, on line pelo endereço http://dc149.4shared.com/doc/Cal3WMnR/preview.html. Muito bem elaborado e com fotos.
Começando pelo Brasil, veremos adiante as moedas de réis.
As primeiras moedas fabricadas em terras brasileiras, representado o Império Brasileiro, vieram do nordeste. Era o ano de 1694. No museu vamos ver outras, mais recentes, sendo que o mais importante é que são originais daquela época.
Duas moedas de 40 réis do período do Império do Brasil
detalhe da data na moeda: 1830
Dois vinténs – 40 réis – Emitidas 1.031.927 unidades com cunhagem de 1830 – Peso: 14,344 g. – 37 mm de diâmetro. Feitas em cobre.
Foi usado um carimbo para marcar o valor da moeda. Se comprova facilmente porque no verso vê-se a marca da ponteira. Estas séries vão desde 1824 à 1830, variando no seu peso. A descrição da moeda fica assim: Anverso: No campo, em fundo liso, no interior de um colar de tulipas, o valor, em algarismo arábicos, tendo, à direita e a esquerda, um florão entre duas cruzetas. Abaixo, dois florões e, no meio, a letra monetária entre dois pontos. Na orla, a legenda PETRUS I D. G. CONST. IMP. ET PERP. BRAS. DEF. No exergo, entre cruzetas, a data. No Reverso: No campo, em fundo liso, o brasão de armas do Império do Brasil. Na orla, iniciando na metade superior do quadrante inferior esquerdo, a legenda IN HOC SIGNO VINCES precedida, separada e em seguida, cinco cruzeta. No alto, a palavra SIG NO é separada pela cruz da coroa.
Aqui temos uma do período da República de 1909 – Valor de 40 réis – Emitidas nesta série 4.226.250 unidades-Peso: 12,00 g – Feita em Bromo.
Anverso: No campo, em fundo liso, no interior de uma circunferência formada por pontos, o valor, em algarismo arábicos, encimando a palavra RÉIS. Na orla, a legenda A ECONOMIA FAZ A PROSPERIDADE. No exergo, uma estrela de cinco pontas tendo, acima, as iniciais do gravador, FC. No Reverso: No campo, em fundo de linhas horizontais,no interior de duas circunferências concêntricas à orla, em cujo interior estão vinte e uma estrelas, a Constelação do Cruzeiro do Sul. Na orla, iniciando no quadrante inferior esquerdo, a legenda REPUBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRAZIL. No exergo, entre duas estrelas de cinco pontas, a data.
Ano de 1918 – (Meio Tostão) – Emitidas 558.000 unidades – Peso53,00g – Feitas em cobre e níquel.
Moeda de 100 réis
Moeda no valor de 100 réis – 1894 – Em cobre e níquel – emitidas: 1.881.000 unidades – Peso: 10,00 g
Anverso: No campo, em fundo xadrez horizontal, no interior de uma circunferência
concêntrica à orla, o valor, em algarismos arábicos, encimando a palavra RÉIS. Na orla,
iniciando no quadrante superior esquerdo, a legenda ORDEM E PROGRESSO, e, iniciando
no quadrante inferior esquerdo, a legenda 15 DE NOVEMBRO DE 1889. Separando as duas
legendas, na altura da linha do equador, uma estrela de cinco pontas.
Reverso: No campo, em fundo de linhas horizontais, no interior de duas circunferências
concêntricas à orla, em cujo interior estão vinte e uma estrelas, a constelação do Cruzeiro do
Sul. Na orla, iniciando no quadrante inferior esquerdo, a legenda REPÚBLICA DOS
ESTADOS UNIDOS DO BRASIL. No exergo, a data entre duas rosas-dos-ventos. Acima da
rosa-dos-ventos da direita, as iniciais do gravador FC.
Esta de 100 réis é comemorativa de centenário da colonização do Brasil
Moeda de 200 réis – São cinco moedas de períodos políticos diferentes.
Império do Brasil
Moeda de 1888 – Feita em cobre e níquel – Emitidas: 2.6653.000 unidades – Peso: 15,00 g
Moeda de 1932 – IV Centenário da Colonização do Brasil – Município de São Vicente – Cobre e níquel - Emitidas: 596.214 unidades – Peso: 8,00 g
Moeda de 1936 – Homenagem ao Barão de Maua – Cobre e níquel – Emitidas 2.256.000 unidades
Getúlio Vargas - Moeda de 1938 – Cobre e níquel – Peso: 4,50 g
Moeda de 300 réis
Moeda de 1936 - Homenagem à Carlos Gomes – Cobre e níquel – Emitidas: 3.028.500 unidades
Moeda de 1940 – Homenagem à Getulio Vargas – Cobre e níquel – Emitidas: 8.124.000 unidades
Moedas de 400 réis
Ano de 1918 – Cobre e níquel – Emitidas: 491.250 unidades
Série MCMI – Cobre e níquel - Emitidas: 26.250.000 unidades
De 1932 – Cobre e níquel – IV Centenário da Colonização - Emitidas: 416.214 unidades
De 1938 – Homenagem à Getulio Vargas – Em Cobre e níquel
Moedas de 500 réis
De 1938 – Homenagem ao Regente Feijó - Bromo e Alumínio – Emitidas: 1.326.000 unidades
Moedas de 1.000 réis
De 1912 – Prata – Emitidas: 528.000 unidades
De 1913 – Prata – Emitidas: 2.525.000 unidades
De 1938 - Bromo e alumínio – Homenagem à Jose de Anchieta – Emitidas: 4.157.000 unidades
As primeiras moedas de réis (1824 e 1830) que aparecem aqui se referem ao período do Império do Brasil quando governado por Dom Pedro I – De 1822 à 1831. Lembremos que Itapira surge em 1820. Éramos ainda quintal de Mogi Mirim. Em 1800 são doadas as sesmarias para Manoel Pereira Velho e Manoel dos Santos Silva. Destas famílias sairiam os futuros fundadores da cidade: Manoel Pereira da Silva e João Gonçalves de Moraes. Foram eles que erigiram a Capela, muito simples, para N.S. da Penha. Eram todos lavradores e muito fervorosos na Fé Católica. Este foi o ponto de partida do nascimento daquele que viria ser as terras da Penha.
A moeda de 200 réis de 1888 nos lembra o assassinato do Delegado de Policia Joaquim Firmino de Araujo Cunha, mojimiriano, motivado pela Abolição da Escravatura. Fato tão importante que a Câmara Municipal vai pedir a mudança do nome da cidade após dois anos do ocorrido. Lembramos que um pouco antes houve o inicio da construção da Santa Casa de Itapira e da iluminação pública à querosene.
As moedas dos anos de 1893 e 1894, nos remetem à cidade já constituída, uma vez que o Comendador João Baptista de Araujo Cintra foi o responsável pelo transformação daquela vilazinha. Construiu Igreja, cadeia, Câmara e trouxe muito dinheiro com a venda do Café. Outros fazendeiros também para cá vieram e cultivaram o “Ouro Negro” em Itapira e região. Trouxeram também os escravos e, depois, os italianos. Já vivíamos a República. Era o segundo Presidente do Brasil, Joaquim Floriano Peixoto.
Câmara de Itapira em 1894 – Regimento
As moedas dos anos de 1912 e 1913 nos levam a lembrar dos acontecimentos em nossa cidade, referentes ao aparecimento da Igreja Brasileira, pela iniciativa do Cônego Amorim. Foi uma grande agitação em Itapira e no Brasil. Pela formação e carisma do religioso, houve mudança de mentalidade e a coragem do enfrentamento da Igreja Católica. Era Presidente do Brasil Hermes Rodrigues da Fonseca.
Certidão de nascimento - 1914
Em fevereiro de 1924, Carteira de conductor de cabriolet – Anthenor Mayatto
As de 1932 nos apresentam o embate das forças paulistas contra a ditadura de Getúlio Vargas, ou seja, a Revolução Constitucionalista de 1932. Nossa cidade foi o palco de uma dura batalha, pois, Itapira foi uma das portas de entrada do Exercito Brasileiro para paralisar o movimento paulista.
Titulo de eleitor de 1933 – Silvino Américo Oliveira
As de 1936 e 1938, relembram para os itapirenses, o inicio da Usina N.S. Aparecida do Comendador Virgolino de Oliveira e a fundação do Instituto Américo Bairral.
CRUZEIROS
O “cruzeiro” enquanto unidade do sistema monetário brasileiro entra em vigor no ano de 1942. O governo fez uma cartilha explicando a mudança que reproduzo logo a seguir:
Moedas de Cruzeiros
Moedas dos anos de 1945, 1948 e 1949 – Bromo e Alumínio
Moedas de 1945 à 1965 - Aluminio
Moedas de 1965 à 1981
50 cruzeiros feitas em Bromo e Níquel – As de 1, 2 , 5 , 10 ,50 centavos e 5 e 10 cruzeiros feitas em Indio – A de 20 centavos e 1 cruzeiro feitas em Cobre e niquel
ERA DO CRUZEIRO......
Nas datas acima, em que estas moedas circularam por aqui, lembramos de Itapira por outros acontecimentos. Em todos eles, o dinheiro era importante. Mas ele se desvalorizava rapidamente e a moeda mudou de sistema mais vezes. Olhando as moedas podemos perceber o sistema político: Império ou Republica; as comemorativas sobre datas nacionais e vultos históricos brasileiros; de cultura como os grandes nomes da música, medicina, políticos; as riquezas nacionais como o petróleo, açúcar, café; mesmo os metais usados para fabricá-las nos mostra as dificuldades do governo para buscar um padrão e valores emitidos. Usadas como instrumento pedagógico, pois, mostrava à população o que a elite achava mais importante.
Programa de Desfile de 1940 – Clube XV
Carteira de sócio do Rotary – Dr. Hortencio Pereira da Silva – Década de 60
Lei n. 645 de 1965 – Com tabelas de valores e impostos
CRUZADOS
De 1986 até 1989 irá vigorar o CRUZADO. Era Presidente José Sarney que assumiu no lugar de Tancredo neves. Feitas em Indio – Mostrava as Armas Nacionais e os valores
s
Vigoraram de 1989 à 1990 - Também fabricadas em liga de Indio. Mostra a Republica e os diversos trabalhos braçais
CRUZEIRO (III)– De 1990 à 1993 - Liga de Indio
CRUZEIRO (III)– De 1990 à 1993 - Liga de Indio
CRUZEIRO REAL
De 1993 à 1994- Em Indio também
REAL – De 1994 até os dias de hoje...
As de 1 e cinco centavos de 1995 feitas em Indio. As de 5 centavos com a data de 2007, feitas em aço e cobre.
Para papel-moeda vou colocar algumas que muitos, irão lembrar de ter usado:
MOEDAS ESTRANGEIRAS
Filipinas
Líbano - Piastres
Perú - Sol
Singapura
Tailândia
Israel - Pruta
Alemanha - Mark
Bélgica - Franco
Bolivia - Bolivar
Canadá - Dolar Canadense
Chile - peso
Espanha - Peseta
Estados Unidos da América - Dolar
Comunidade Européia -Euro
França - Francs
Grécia - Aenta
Holanda
India - Paise
Indonésia - Rupiah
Inglaterra
Itália - Lira
Japão - Yen
Polonia
Portugal - Escudo
Suécia
Suiça
Uruguay - Peso
Laos - Kip
Libano - Livre
Espanha - Peseta
México - Peso
Uruguay - Peso
Siria - Pound
Bolivia - Bolivianos
Paraguay - Guarani
Laos - Kip
Chile - Pesos
Inglaterra
Indonésia
China - Yuan
Portugal
Argentina
Bélgica
Italia
Alemanha
Áustria
Argentina
Bolivia
Listo o nome de todos os doadores de
moedas e papel-moedas para o museu histórico:
ADILSOM CORREIA DE ALMEIDA
|
ALCIONE SAMIRAMIS TENORIO VAS
|
ALEXANDRE SANCHES CUNHA
|
ANA CAROLINA RAMOS DE OLIVEIRA
|
ANA CRISTINA CAMARGO
|
ANA MARIA GODOI CARLOS
|
ANTONIO CARLOS TRINCA
|
ANTONIO GRACINI NETO
|
ANTONIO MIGUEL
|
ANTONIO OSMAR BITENCOURT
|
BALTAZAR BEZERRA SEGUNDO DO
NASCIMENTO
|
BERENICE DE OLIVEIRA
|
CARLA APARECIDA DE GODOY
|
CARLA CRISTINA MOREIRA
|
CARLA DE CAMARGO PACHECO
|
CARLOS CESAR BOSSO
|
CARLOS CESAR LANZONI
|
CESAR BARBOSA
|
CIRO RODRIGUES BARRETTO
|
CLARICE RIBEIRO PINTO/DAVID CARLOS
PINTO
|
CLAUDIA CANDREVA CAVERSAN
CLAUDIA RIBEIRO RAMOS
|
DORACY FARIA
|
EDÉSIO RAMOS DE OLIVEIRA
|
EDÉSIO RAMOS DE OLIVEIRA JUNIOR
|
EDITH PEREIRA TRAJANO
|
EDUARDO VIEIRA COSTA
|
ELOY FRANCO DE OLIVEIRA
|
ELZA MANTUAN DE OLIEIRA
|
ETELVINA MARIA DE LIMA
|
FIRMINO EUGENIO MARCHIORETTO
|
FRANCISCO DE ASSIS M RIBEIRO PAIVA
|
FUNABASHI YOSHIO
|
GIBSON BARBOSA
|
GILMAR MOREIRA
|
GIOCONDA MONEZZI
|
GODOFREDO ARRUDA
|
HELADIO AZEVEDO CAMARGO
|
ITALA BORETTI FONSECA
|
JAIR ANTONIO DA CRUZ
|
JOÃO ANTONIO DE OLIVEIRA
|
JOAO CARLOS VALENTIM VALDISSERA
|
JOÃO MOISES ANDARE
|
JOAO NIETTO FILHO
|
JOAO VICTOR MOREIRA
|
MARCIO CARLOS
|
MARCIO VENTURINI
|
MARCOS ANTONIO LINO DE OLIVEIRA
|
MARIA APARECIDA MARQUES
|
MARIA CARMELITA LA FARINA DA CUNHA
|
MARIA TEREZA GALDI SERRA
|
MARINA CAIO
|
MARTA CECILIA GALDI SERRA
MARCELO HENRIQUE ROSA
M.D. NAIMUR RAHMAN
|
NATAL BENEDITO SCARABEL
|
NATALINO ROMANATTO
|
NEUSA APARECIDA ORTIGIANI
|
NOUMAN SABBAG
|
ODALMIDES LUIZ DA SILVA
|
ORSINO BORGES DE OLIVEIRA
|
OSWALDO PEREIRA DA SILVA
|
PAULO CESAR BOSSO
|
PAULO CESAR BOSSO
|
PAULO SERGIO DE SOUZA
|
PHILIPPE AUBRY
|
PLINIO MAGALHAES DA CUNHA
|
ROSANGELA APARECIDA DE GODOY
|
ROSANO CARLOS DA SILVA
|
ROSE FRAY PALINI
|
SAMUEL CAMILO
|
SEBASTIAO LAUDINO
|
SEBASTIÃO MICHELLINI JUNIOR
|
SEBASTIÃO PIRES DE CAMARGO
|
SONIA ELIZABETH MIQUELINI
|
SONIA MARIA VIOLA
|
TEREZINHA CANDIDA DA SILVA FUSCO
|
THIAGO EHMKE RIZZI
|
VINICIO STEIM CAMPOS
|
WANDERLEI AUGUSTO SILVA
|
WILSON CESAR DE OLIVEIRA SOUZA
|
WLADEMIR SIQUEIRA
|
É uma boa coleção e bastante variada.
Foi possível graças à doações feitas, tanto por gente importante como o mais
simples dos itapirenses. São Amigos do Museu. Espero que apreciem a matéria.
CULTURAL
MOEDA DE DUAS FACES
Amor, sentimento feliz
E triste.
Prazeroso e sofredor,
Que une e separa.
Simples e complicado,
Lindo como a primavera
E triste como o inverno.
Adornado por sorrisos,
Banhado por rios de lágrimas.
Seria eterno?
Ou simples emoção passageira?
Racional, ou completamente insano?
Planejado ou inesperado?
Em verdade o amor nada mais é
Do que uma afiada espada
Que possui dois gumes.
Uma valiosa moeda
Que possui duas faces
Completamente distintas...
Autoria: Diego Isaías Crispin, Bruna Maciel Ferreira e Jander Cardoso. Alunos do Segundo Período de Letras do CESEP/Machado-MG
Obs: Diego, Bruna e Jander autorizaram a publicação deste poema.
Amor, sentimento feliz
E triste.
Prazeroso e sofredor,
Que une e separa.
Simples e complicado,
Lindo como a primavera
E triste como o inverno.
Adornado por sorrisos,
Banhado por rios de lágrimas.
Seria eterno?
Ou simples emoção passageira?
Racional, ou completamente insano?
Planejado ou inesperado?
Em verdade o amor nada mais é
Do que uma afiada espada
Que possui dois gumes.
Uma valiosa moeda
Que possui duas faces
Completamente distintas...
Autoria: Diego Isaías Crispin, Bruna Maciel Ferreira e Jander Cardoso. Alunos do Segundo Período de Letras do CESEP/Machado-MG
Obs: Diego, Bruna e Jander autorizaram a publicação deste poema.
http://www.overmundo.com.br/banco/moeda-de-duas-faces-poema