Registrar as visitas feitas nos museus é algo natural a eles. Queremos saber, por exemplo, quantas pessoas passaram em um certo mês do ano, ou qual período foi mais frequentado, quem são as pessoas que vem à instituição, qual faixa etária, quantos estudantes, quantos pesquisadore, etc. De qualquer forma é um termômetro do interêsse da população pelo equipamento museal. Logicamente, quando é novidade, o museu acaba sendo bem visitado, visto por todos. Fiz um levantamento até 1997 e, o número de visitantes, chegou a 278.861.
Quando Dona Carmelita, que esteve na direção do museu, após a aposentadoria do sr. Plinio Magalhães da Cunha, continuou fazendo, com a mesma dedicação anterior. Mesmo adoentada, prolongou a abertura e cuidados no museu até 1997. Ainda, preciso confirmar a data com o sr Plinio, mas não existem livros de visita além desse ano. No Jornal A Cidade de Itpaira, em agosto de 1998, aparece uma reportagem onde consta que aquele dia, 16, seria o último dia de funcionamento do aparelho museal. Somente tres anos depoís, o museu reabriria.
Quando da municipalização em 2001, inicia-se novo período dos livros, que vêm até o ano de 2012.
Cidades de todo o Estado de São Paulo e do Brasil, estiveram presentes através de seus turistas. Inclusive diversos países da América Latina, Europa, Asia, Africa e Estados Unidos. Tudo registrado pelas folhas dos Livros de Visitação.
Aqui, fiz cópia da primeira página, dos anos de 1972, 1974 e 2001.
O sr Plinio, faz constar no livro de 1972 o decreto que daria o nome de Virgolino de Oliveira ao museu:
Quando o Museu foi inaugurado na casa ao lado da Câmara.
Há dedicatórias neste primeiro livro exaltando tanto a Cidade de Itapira quanto ao itapirense que estava dirigindo o museu:
Em 1974, quando da inauguração em prédio novo, no Parque:
Em 2001, quando finalmente municipalizado:
Deve ser interessante para o munícipe que assinou o livro, ver seu nome e poder lembrar daquele momento.
Foi criado pelo diretor do museu, um livro, que ele chamou de Termo de Visitas, onde colheu os depoimentos de pessoas de destaque social que conheceram o Museu Histórico no correr daqueles 24 anos, em que o museu foi administrado pelo Governo do Estado de São Paulo.
O implantador da rede de museus históricos e pedagógicos em São Paulo, Vinicius Stein Campos, deixou desde o inicio suas impressões e elogios. Vou colocar uma delas:
Além dele, coloco o detalhe das assinaturas de outras personalidades:
Termino essa matéria mostrando o depoimento de alguém que veio com dona Carmen, ao qual, ela e dona Carmelita, assinaram embaixo. É muito bonito o texto sobre o Museu e sobre Itapira e, lembrando os feitos de 32 em nossa terra:
Fontes: livros de visitação pertencentes ao museu; Sr. Plinio Magalhães da Cunha (testemunha dos fatos)
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