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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A CHEGADA DA REPÚBLICA EM ITAPIRA


(Ilustração do Site Brasilescola)


Quando o segundo reino do Brasil foi eclipsado, isto em novembro de 1889, praticamente nada mudou na antiga Penha do Rio do Peixe. Como estamos próximos da data, quis fazer uma homenagem ao evento. Ainda hoje, encontramos no Brasil, os descendentes “sangue azul” da realeza brasileira. Como também, em nosso meio, vive uma descendente de Joaquim Osório Duque Estrada, Maria Aparecida Vitta Maya. Ele, autor da letra do Hino Nacional (república). Houve uma tentativa de plebiscito para saber se a população ratificava ou não a República em 21 de abril de 1993. Continuamos República. Os motivos da extinção do sistema monárquico, já abordei em outra postagem. O foco aqui é Itapira. Procurando no livro de Atas da Câmara Municipal de Itapira, encontramos na data de 17 de novembro de 1889, como os vereadores receberam a notícia da mudança do sistema de governo:




Esta ata foi transcrita pela Dona Maria Carmelita La Farina da Cunha, Técnica em Museus, esposa do Sr. Plínio Magalhães da Cunha, criador e diretor do Museu Histórico de Itapira.
Lá, encontramos também uma cópia do Jornal “Correio do Povo”, jornal carioca, de cunho republicano, que anuncia a instalação da República e da ação da Junta Militar Transitória. Na verdade, o governo imperial estava totalmente desgastado, sem sustentação. Nem os deputados fizeram alguma manifestação. Os militares tomaram o poder e, contra armas, não há argumentos.



Voltemos um pouco no tempo..... Foi eleita a edilidade da cidade para o período de 1887 à 1890. Compunha-se dos Srs. José Joaquim de Moraes (Presidente); Cap. Jose Gomes de Alvarenga Cunha, Simão Cananeo Monteiro, Joaquim Ulisses Sarmento, Alfredo de Azevedo, Francisco Octaviano de Vasconcellos Tavares, João Manoel Pereira de Oliveira, Manoel da Rocha Campos Porto e João Batista da Rocha – Juízes de Paz: Joaquim da Rocha Campos Netto, Messias Antonio Franco, David Jose Pereira da Silva e Jose Victoriano Villas Boas.
No site da UOL, - http://www1.uol.com.br/rionosjornais/rj02.htm -, encontramos narrativas extraídas de vários jornais da época, que aludem ao atentado que o Imperador Pedro II sofreu e, da revolta das pessoas que o cercavam, contra o grupo que gritaram vivas à república.


ATENTADO CONTRA D. PEDRO II
Ano: 1889
"Representava-se ontem no Sant'Anna a "Escola dos Maridos", tradução de Arthur Azevedo, e nos intervalos apresentava-se ao público a prodigiosa violinista Giulietta Dionesi. S.M. o Imperador, que desejava conhecer a tradução, tanto que supondo-o impressa mandara procurá-la pelas livrarias, aproveitou o ensejo de ir ao teatro.
O Sant'Anna achava-se repleto: platéia e camarotes ocupados por pessoas da melhor sociedade; as galerias cheias da gente que de ordinário a freqüenta. No camarote imperial achavam-se, além de SS. MM. o Imperador e a Imperatriz, SS. AA. a Sra. Princesa Imperial e o Sr. D. Pedro Augusto e camaristas de semana. O espetáculo correu na melhor ordem. A atitude do povo era de todo o ponto pacífica e cortês. Nem se quer se poderia suspeitar que houvesse ali o elemento de desordem que mais tarde se revelou.
Terminado o espetáculo, o povo que enchia o teatro procurou as saídas. A família imperial dirigiu-se para a porta, indo na frente a Sra. Princesa Imperial, seguida de Sua Magestade o Imperador, que dava o braço a Sua Magestade a Imperatriz e do Sr. Príncipe D. Pedro.
O povo encostado para os lados, abria caminho a SS. MM., em silêncio. Ao chegarem ao vestíbulo do teatro, de um pequeno grupo de pessoas de baixa classe partiu um grito estentórico: "Viva o partido republicano". O Imperador parou imediatamente. Começou então uma confusão extraordinária. Grande número de pessoas prorompeu em vivas ao Imperador, acercando-se dele. As senhoras, tomadas de pânico, precitavam-se para o interior do teatro, de onde refluiam, empurradas pela onda dos que saiam. O tumulto generalizara-se: tanto na rua do Espírito Santo, como no largo do Rocio, nas circanias do teatro, vivas desencontrados se ouviram. Finalmente, pôde S.M. tomar o carro, seguindo acompanhado do piquete, que o guardava de espadas desembainhadas.
Ao passar, porém, pela frente da Maison Moderne, foram disparados três tiros de revólver na direção do carro que o conduzia. Asseguram-nos que um desses tiros quase alcançou o Sr. D. Pedro Augusto.
Felizmente S.M. o Imperador passou incólume. O sentimento da mais profunda indignação pintou-se em todos os semblantes dos que foram testemunhas desse baixo atentado. (...)" - Novidades, 16 de julho de 1889.
"Ontem à noite quando terminava o espetáculo no teatro Sant'Anna quando SS. Magestades Imperiais, SA. Princesa e SA. o Príncipe D. Pedro Augusto se dirigiam para o carro, um pequeno grupo de desordeiros levantou vivas à República. Travou-se então um conflito que pouco durou pois foi abafado pela intervenção do público sensato que também se retirava do teatro.
Quando o coche imperial seguia para a praça da Constituição, um indivíduo teve a leviandade de disparar um revólver evadindo-se em seguida para um estabelecimento próximo.
Pouco depois, porém, foi preso pelo povo um homem que se supõe ser o autor do atentado. À hora em que escrevemos esta ele sendo interrogado na 1a estação policial." - Diário do Commércio, 16 de julho de 1889.
SS. MM. e S.A. Imperial e S.A. o Príncipe D. Pedro, com seu séqüito, se retiravam do teatro Sant'Anna, à meia-noite de ante-ontem, quando no meio de um grupo que se achava à porta do mesmo teatro partiu um viva à República. Abafado esse viva sob palavras e vivas à monarquia, a D. Pedro II e à família Imperial, gerais e estrepitosos, houve um ligeiro conflito, que mais susto causou do que teve resultados funestos.
No meio desse tumulto, e aclamados pela multidão, puderam os Augustos espectadores tomar o seu coche e retirar-se com sua comitiva e guarda. Apesar, porém, da retirada de SS. MM. e AA.., a agitação continuou por algum tempo e propagou-se pela vizinhança do teatro.
Quando mais forte era o tumulto ouviu-se a detonação de um tiro de revólver, que foi dado próximo ao carro de SS. MM. quando este partia em direção do Paço da Cidade.
Grande foi a confusão que causou esse atentado, que ninguém podia prever nem esperar, o que deu lugar a ser impossível, na ocasião, prender-se o criminoso, que evadiu-se, aproveitando-se do barulho e ocultando-se no meio da grande multidão que estava no local.
Entretanto, o agente da polícia Paulino Alberto de Magalhães capturou o espanhol Ramon Gonçalves Fernandes sobre que caiam as suspeitas da autoria do crime. Em seu poder não foi encontrada arma alguma, nem foram suficientes as provas contra ele, pelo que foi posto em liberdade ontem de manhã.
Quando procediam as autoridades às primeiras diligências chegou ao seu conhecimento que era conhecido o autor do atentado, que havia sido visto pelo Sr. Antônio José Nogueira, empregado do Maison Moderne.
Por essas indicações, das 2 para as 3 horas da madrugada, o 1o delegado de polícia, Dr. Bernardino Ferreira da Silva conseguiu prender, em um bonde da Companhia de Botafogo, na rua de Gonçalves Dias, Adriano Augusto do Valle, que fôra acusado de ter disparado os tiros de revólver." - Diário do Commércio, 17 de julho de 1889.
"Ao terminar o espetáculo de ontem no teatro Sant'Anna, quando saíam suas magestades, houve um grande movimento de povo dando vivas à República uns e outros à monarquia, sendo em frente a Maison Moderne disparados alguns tiros.
Nós os republicanos nada temos com essas arruaças, que devem ser levadas somente à conta da polícia disfarçada e da guarda criada para garantia do trono." - República Brazileira, 16 de julho de 1889.
" (...) O desacato que sofreu o chefe do estado, alquebrado pelos anos e pela moléstia, junto à santa senhora que o acompanhava só pode ser levado à conta da loucura daqueles que a todo transe procuram indispor e vilipendiar o nosso partido. Apelamos para o próprio imperador, e ele, que com cosciência nos diga, se julga que haja nesta terra um "verdadeiro republicano" que seja capaz de atentar contra a sua vida! Revolucionários, sim, assassinos, nunca!" - República Brazileira, 17 de julho de 1889.
"Causou a mais viva impressão a notícia da deplorável ocorrência de ontem à noite, às portas do teatro Sant'Anna e suas circumvizinhanças.
Um grupo, quando o Imperador saía do teatro em companhia de sua augusta família, levantou vivas à república, o que produziu a maior confusão no povo, que em desafronta de Sua Magestade levantou vivas ao imperador.
Sua Magestade embarcou em seguida no seu coche, que partiu a trote largo, e afirmam várias pessoas que, no momento de passar aquele por defronte da Maison Moderne, ou Stat-Coblentz, ouviu-se a detonação de um tiro.
Este fato deu à ocorrência o vulto de um atentado, que comoveu profundamente a opinião.(...)
Não podemos acreditar que houvesse a intenção de atentar contra a pessoa do Imperador. Repugna a índole do nosso povo; não se conforma com os nossos sentimentos a premeditação de tal crime, contra o soberano que aboliu de fato a pena de morte. (...)" - Cidade do Rio, 16 de julho de 1889.
"Ontem, quando se retirava do teatro Sant'Anna, terminado o espetáculo, foi sua magestade obrigada a parar à porta de saída.
Grande multidão de indivíduos achava ali postada e dentre ela partiu um grito sedicioso. Sua Magestade parou e no mesmo instante viu-se cercado por todos tantos o acompanhavam.
Ao passar o carro em frente à Maison Moderne, ouviu-se a detonação de alguns tiros. Fácil é de imaginar-se o tumulto produzido por este fato.
O piquete de cavalaria, que gurdava a carruagem imperial, marchou em disparada, acompanhando-a pela rua da Carioca, por ter o cocheiro fastigado os animais, afastando-os do lugar tumultuoso.
A polícia compareceu imediatamente e foram dadas várias ordens para conhecer-se qual o autor do atentado, até então desconhecido.
Intimadas várias pessoas para virem à Polícia, conseguiu por fim o dr. Bernardino Ferreira, 1o delegado, conhecer a verdade, por denúncia de um cavalheiro. (...)
A população brasileira foi hoje dolorosamente impressionada, tomando-se da mais justa indignação pelo estúpido atentado cometido ontem, à noite, contra Sua Magestade o Imperador, quando este retirava-se com Sua Magestade a Imperatriz do teatro Sant'Anna.
Era o sr. D. Pedro II o único soberano deste século contra quem não tinha havido atentado de espécie alguma e isso abonava principalmente a brandura do coração brasileiro e dos nossos costumes.
Infelizmente, houve ontem um atentado que não podemos atribuir senão à inconsciência de quem o praticou: ou loucura ou embriaguez, pois, por honra do partido republicano, não acreditamos que tal ato dele partisse. Esse triste acontecimento é ainda uma das consequências da profunda anarquia que lavra nos espíritos do Brasil, onde todas as noções de direito, dever e liberdade acham-se completamente obliteradas." Gazeta da Tarde, 16 de julho de 1889.

A Câmara de Itapira também se manifestou contra o atentando, isto em julho de 1889.

“ Officio ao Ministro do Império a 2-8-89
... A Câmara Municipal desta cidade em Sessão de hoje, primeira depois do lamentável attentado do dia 15 do corrente contra a preciosa vida de Sua Majestade e Imperador, deliberaram por unanimidade de votos, fazer chegar, por intermédio de Vossa Excelência ao conhecimento do mesmo respeitabilíssimo Monarca que, felicitando-o (ilegível) mallogrado intento, congratula-se com a Nação pela conservação de sua vida. Deus guarde a Vossa Excelencia. Paço da Comarca Municipal da Sessão de 31 de julho de 1889. Ao Ilmo Sr. Luis Carlos D”Assunpção, Presidente da Província de São Paulo. Assinam, os vereadores: Jose Gomes de Alvarenga Cunha (Vice-Presidente), João Manoel Pereira de Oliveira, João Baptista da Rocha, Bento Ignácio de Alvarenga Cunha e Francisco Octaviano de Vasconcellos Tavares.



A imagem ao lado, mostra a foto da família Real. Sentados estão Dom Pedro II e Teresa Cristina. Em pé, em cima de Dom Pedro II está sua filha Princesa Isabel e seu esposo, e atrás de Teresa está sua filha Princesa Leopoldina e seu esposo.
O nome do Imperador era: Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bebiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga (blog dompedro22)

AS IDÉIAS REPUBLICANAS:

Não, que as idéias republicanas não estivessem presentes em Itapira, mas percebemos pela Ata anterior, que na reunião ocorrida no dia 15 de novembro, ninguém aborda assunto algum sobre os acontecimentos no Rio de Janeiro ou descontentamentos em relação ao Rei . Estes mesmos homens continuarão como edis até o final do mandato.
Em abril de 1891, tendo os membros da intendência, pedido demissão coletiva, foram empossados os srs: João Manoel Pereira de Oliveira (presidente), Francisco Ferreira de Mesquita Junior, Francisco Augusto Gomes da Cunha, Joaquim Albano da Cunha Canto e João Francisco de Assis Vieira. Mais tarde, o Sr. Mesquita Junior pede exoneração e, em seu lugar fica o Sr. Jacintho Franklin da Cunha.
Em janeiro de 1892, havendo o pedido coletivo de exoneração, são eles substituídos pelos srs. Francisco de Oliveira Rocha (presidente), Francisco José Lopes Maia, Deodato Cintra, Jose Marcelino da Costa e o dr. Diaulas de Almeida Leite. No mesmo mês entraram mais os srs. Dr. Antonio Lobato V. Lopes e Alvaro Reis. O dr. Diaulas A. Leite, foi substituído pelo Sr. Alfredo de Azevedo.
Em setembro de 1892, novas substituições: srs. Francisco Ferreira de Mesquita Junior (presidente), Bento Ignácio de Alvarenga Cunha (intendente), João Manoel Pereira de Oliveira, David Jose Pereira da Silva, Francisco Octaviano de Vasconcellos Tavares, Joaquim Albano da Cunha Canto, Deodato Serrano Cintra e Jacintho Bueno. Com a morte do Sr. Mesquita Junior e a renúncia do Sr. Bento Ignacio de Alvarenga Cunha, entram os srs. João Clímaco de Souza Ferreira e Bento Jose de Oliveira Rocha.
Em 15 de dezembro de 1891, a edilidade faz menção de pesar, pela morte de Dom Pedro II, ex-imperador do Brasil.

No museu aparece um documento datado de 10 de julho de 1889, quando assume a Diretoria Geral de Obras Públicas, o Sr. Constance Affonso Coelho, se colocando à disposição das autoridades de Itapira.


E outro arquivo, temos a indicação para Alferes em Itapira, já republica (1898) , dos srs Jose Henrique Joaquim de Alvarenga e Henrique Joaquim de Alvarenga.



No blog, Dompedro22, encontramos algumas curiosidades sobre o Imperador deposto. Aqui vou colocar uma delas:
O LIBERAL
Embora não seja reconhecido, dom Pedro II contribuiu bastante para a liberdade de imprensa. No reinado de Dom Pedro II não havia presos políticos, nem censura à imprensa.
A liberdade era tanto que circulava até um jornal pregando a derrubada da monarquia...
Mesmo assim, Pedro II fez questão de manter a liberdade de imprensa, apesar de freqüentemente choverem caricaturas ridicularizando-o com um certo "desinteresse" quanto a assuntos administrativos.
Postado por Dom Pedro II
O povo gostava muito do Imperador. No atentado mencionado no começo da matéria, vemos a atitude de reprovação de todos que estavam no local. Sua Majestade enfrentou vários problemas no final de seu reinado, mas aquilo que pesou mais, sem dúvida foram as idéias iluministas. Principalmente pela ala militar do Império. Deodoro da Fonseca era amigo de Dom Pedro. Deve ter sido uma decisão difícil ter que prender a família real e enviá-la para Portugal á noite.
Em Itapira, a edilidade não se escandaliza com o fato. Para o povo não muda nada. A declaração republicana mantém todos os compromissos e vai governar por um tempo (República das Armas) até à passagem do poder para um civil.

FONTES: Atas da Câmara de Itapira de 14-5-1888 à 17-6-1892; Album de Itapira de J. Caldeira, 1935; http://www1.uol.com.br/rionosjornais/rj02.htm; http://dompedro22.blogspot.com/ ; http://www.brasilescola.com/historiab/proclamacaodarepublica.htm.

CULTURAL

Foi feito um hino à república, de uma beleza sem par:

HINO DA PROCLAMAÇÃO DA REPUBLICA
Seja um pálio de luz desdobrado.
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperança, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, ovante, da Pátria no altar!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!


Autores: Jose Joaquim de Campos da Costa de Medeiros(letra) e Albuquerque e Leopoldo Miguez (musica)

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