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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A BIBLIOTECA DO MUSEU HISTORICO DE ITAPIRA

O trabalho no museu é sempre gratificante para os amantes da História. Cada ação, seja de preservação, higienização, arquivamento ou pesquisa, abre sempre uma série de possibiliades àqueles que cuidam do acervo. Um dos pontos fortes do museu é, sem dúvida, os livros. Encontramos nesse setor museológico itapirense, autores nacionais, internacionais e os itapirenses (de origem ou de coração). Os assuntos vão variando entre: históricos, poéticos, informativos, filosoficos, bélicos, esportivos, artísticos, biográficos, noticiosos, estatísticos, coleções e, até sob certo ponto de vista, bizarros. Aliás, setenta por cento do acervo é composto por “letras”. O imaterial, que advém disto, é o que considero realmente importante: O SABER.

Moramos em uma cidade, que tem 192 anos de existência; que evoluiu e vem crescendo ano a ano, aumentando o número de moradores e atividades; que presenciou tres revoluções, sendo a mais importante a Constitucionalista de 1932 (neste ano fazendo 80 anos de sua memória); que possue um patrimônio cultural imenso, com vários deles centenários; onde a presença italiana foi e continua muito importante; o café o e açucar; a presença de inumeras igrejas e cultos, começando pela Católica Romana com suas mais de 50 capelas; O Amércio Bairral, a maior instituição psiquiatrica da América Latina; a Usina Virgolino de Oliveira, cuja história se funde com a historia da cidade; o Parque Juca Mulato, cujo nome não está dissociado ao de Menotti Del Picchia; da vida politica, sempre repleta de assuntos e fiés torcedores; das visitas de vários políticos de renome estadual e nacional; dos historiadores como Jácomo Mandatto e João Torrecillas Filho, que devoto atenção especial ao ler, enfim, muitos fatos que não mencionei aqui, encontrados na biblioteca do museu histórico que mostram a dimensão de nossa cidade, tanto naquilo que se vê como no intangível.
Vamos fazer um passeio na biblioteca e tornar conhecidos alguns de seus registros:


Faz parte da coleção político-adiminstrativa, década de 20






Nesta coleção, cada livro é dedicado a um Prêmio Nobél

Um dicionário da Lingua Portuguesa do final do século XIX, onde na página ao lado vemos uma pesquisa.



Produção francesa, sobre história e geografia, utilizando-se de selos, do começo do século passado. Ao lado, a introdução em língua francesa.






Dicionário Portugues-Inglês, final do século XIX











Outra coleção, versando sobre expressões populares no Brasil











A famosa Revista Manchete, esta, de 1976










Duas revistas que falavam sobre a 2ª Guerra Mundial, fazem parte de uma coleção onde alguns exemplares não estão completos. O interessante é que trazem estampadas fotos no clima das batalhas.



Aqui, o autor, exalta sobremaneira a Bandeira Nacional, compondo uma só poesia em várias folhas.








Livro que fala de Di Cavalcanti, tendo ao lado a foto de uma de suas páginas.






Duas obras do Conde Thiago de Menezes










Coleções e livros sobre saúde, sendo este um dos exemplares. Tem um, com a Jane Fonda na capa.









Estes manuais versam sobre esportes e jogos.









Sobre a História do Brasil, há dezenas deles protegidos.







Sobre o Café, interessante para os itapirenses do começo do século






Sobre Debret, além do livro, o museu detém cópias de suas obras feitas no Brasil em sua passagem por aqui.












Aqui, outro assunto que interessa o itapirense de hoje.















Diversos da Academia Paulista












Esta coleção foi doada por dona Carmen Ruette de Oliveira, onde, cada livro mostra um museu importante em diversas cidades pelo mundo.














Diversos folhetos como este, falam sobre a vida, a obra em questão e faz uma análise da mesma













Sobre Filosofia, este é um dos exemplares












A Revista Vogue, quando completava seu 11ª ano de publicação.













Revista editada no Brasil sobre a União Soviética em 1967.










Sobre museus, existem diversas publicações, desde noticias até orientações técnicas.











Sobre a Revolução de 32, além deste, outros livros falam sobre o tema, como também jornais da época.









Livro de Notas da Prefeitura do século XIX, existindo outros, desse período.








Nesta revista que fala sobre agricultura, em uma das páginas, traz a foto e informações sobre Virgolino de Oliveira.








Diversos livros da campanha para homenagear Virgolino de Oliveira












Devido à ligação de dona Lilia Pereira com Claude Cotti, da Academia Francesa, ele acabou presenteando nossa artísta com diversos livros, os quais, fazem parte do acervo.













Jacomo Mantatto, ofertou ao museu este dicionário, muito valioso durante pesquisas.












Coleção das Atas da Câmara Municipal de Itapira e, coleções dos jornais itapirenses.


Como disse, é apenas um passeio pela biblioteca. Pesquisá-la e deter conhecimento e, depois transmitir, missão de quem não quer ver a História de Itapira e do Brasil ser esquecida.





CULTURAL
Eu gosto muito do Veríssimo e de suas orientações:
“Dez Coisas que Levei Anos Para Aprender

1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.

2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.

3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.

4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.

5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.

6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.

7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".

8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".

9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.

10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.”
Luís Fernando Veríssimo


Fonte: http://pensador.uol.com.br/cronicas_de_luis_fernando_verissimo/

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