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quarta-feira, 1 de junho de 2011

A MÚSICA EM ITAPIRA

Nossa viagem pela música em Itapira começa no inicio do ano de 1900. Após o fato doloroso para nossa cidade ocorrido em 1888 e, desejando os políticos, na recém batizada Itapira, alterar o clima sombrio que se espalhara, trouxeram para o município músicos. Nessa época, ouvir a boa música, não era tarefa fácil, pois, do que temos hoje à nossa disposição para “curtir um som”, lá naqueles tempos, não existiam. O som teria que ser feito ao vivo e sem caixas acústicas, sem playback, sem nenhuma ajuda eletrônica. Progressos como o rádio ou o gramofone eram privilégio de poucos. Sem contar o pensamento da elite que estudava e participava da vida cultural de Campinas, da capital e no exterior. Tinham contato com as inovações e a cultura oficial, que foram trazidas para cá. Os vários maestros que pisaram o chão penhense, descobriram no povo, gente com veia artística e das boas. Gostavam do que faziam e faziam na maioria das vezes sem receber um só tostão. Era amor mesmo à arte.

Se os jovens de hoje ouvissem as músicas executadas em todos os eventos acontecidos naqueles tempos, iriam pensar: “ .. que coisa é essa? Que jeito de tocar e cantar mais feio!...”. Realmente é muito diferente a sonoridade, as letras, os instrumentos e a maneira de cantar. Já ouvi alguns discos do tempo de Ataulfo Alves, por exemplo, se percebe que a coisa acontecia de uma vez e o cantor tinha que ter voz muito forte para aparecer junto aos instrumentos. Hoje, o cantor faz isto, muitas vezes longe da orquestra, em gravações. Consegue-se adequar o volume, timbre, ritmo e excluir os defeitos. Coisas de hoje. As bandas e orquestras se proliferavam, pois, naqueles tempos não existiam as facilidades de hoje, como, dezenas de estações de rádios, mídias diversas, gravadores, toca-discos, toca-cd, televisão e outros. Para ouvir música, somente e pelo menos para cidades interioranas como Itapira, teria que ser ao vivo. Até o cinema daquele tempo se utilizava dos serviços dos músicos para proporcionar emoção àquilo que se via na tela. Os filmes eram mudos

Naqueles tempos, era para valer desde os primeiros acordes, por isso os ensaios constantes que Torrecillas alude em suas crônicas. Todos tinham seus ofícios e se dedicavam em outras horas para a Arte.

Vamos conhecer então a música e as pessoas que a fizeram acontecer a cem anos atrás:


MUSICOS

Itapira em 1915 respirava música. Tanto nas residências, no Parque Municipal, no cine-teatro, nas lojas com seus gramofones, e nas serestas que cortavam a cidade à noite. Valsas, mazurcas e polcas enchiam os adoradores da boa música de então. A Banda Lira apresentava-se aos sábados no coreto tocando durante duas horas.
Os comércios que executavam músicas nos gramofones eram: Bazar Passarella da Dona Gina parteira, Hotel Sartini do Janjão Vasconcelos Tavares e do Chico Job, a oficina do Orestes Zerbinatti, e nos casarões. Por exemplo, o solar do Irmão, da maçonaria, do Dr. Nevio Bicudo, capitaneado pela maior pianista de Itapira, a Dona Miloca; na casa do professor Ismael de Assis Pinto, que reunia diversos músicos como os violonistas Melinho, Pedro Marinheiro, Levino da Conceição, João e Tomazito Landa e o mestre do violino, Antonio Pedrosa quando de suas visitas à nossa cidade; a Orquestra Pinguça nos seus ensaios na relojoaria da Rua Bento da Rocha, que praticamente era uma apresentação. Oitenta músicos estavam distribuídos por bandas na cidade e, nas fazendas Forões e Santa Bárbara. Podemos dizer que Itapira era a Meca para onde convergiam os artistas de várias cidades, certos de encontrarem aqui verdadeiros admiradores da boa e excelente música.
Enumerando temos: o Maestro João Batista do Nascimento; o Maestro francês Eduardo Bourdot; Antonio Paulino de Castro, um dos fundadores da Banda Lira; Maestro Gianelli, professor de canto e piano de Minas Gerais, trazido pelo poderoso politico Bento da Rocha; de Campinas, o mestre Ananias Jose Vieira; João Trani; João Marella que deu para Itapira seus nobres filhos, todos músicos, Beppe e Aristides; Duduca e Sizenando Nunes, flauta e violino; mestre Nenê Netto e seus filhos; Jose Xavier Nunes, o Seu Nunes; Anésio, Dito Carvalho, Harlei e Tito Schumel; a família Pínola; Godinho Arruda que também presenteou com seus filhos à Itapira, Jose e Waldemar na clarineta e no violino e saxofone; João Ramonda cujos filhos foram: Estevão, João Filho, Carlos, Pedro e Chin, todos músicos e professores; a família Piva que fabricaram sanfonas e as dedilhavam em todos os eventos, desde Pedro Piva, Gino Piva, Gilberto Piva e o último, Quéco Piva.
O Seu João lembra que aqui houve sempre uma rivalidade sadia, sem ódios e ressentimentos, era amor à arte e a satisfação da população que era brinda a todo instante pela boa música. Diferente de sua terra natal, Jardinópolis. Ele conta que haviam duas bandas: Guarani e Carlos Gomes. Não faltava serviço para as duas e a população outrossim estava dividida, como fossem as bandas, times de futebol. Quando elas se encontravam, não sobravam instrumentos inteiros. Não em Itapira, isso nunca. Aqui tinha duas bandas de Jazz: Batutas e Fubá. Entre 1926 e 1928, elas foram fulgurantes incluindo aí os carnavais.
Não podemos esquecer da harpista itapirense Rosina Ferraiol Villaça. Dentre os 70 músicos da Orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, foi considerada a mais virtuosa, enaltecendo assim sua terra natal, Itapira. Ela era sobrinha de Pepino Ferraiol, alfaiate e produtor de diversas fantasias para os carnavais de nossa cidade. Tinha três lindas filhas, que lhe traziam um grande problema: quase todas as noites, os rapazes da cidade se aventuravam nas serestas em frente à janela de sua residência, fazendo de suas noites de sono encurtarem. No final da década de 20, mudou-se para São Paulo, levando suas lindas filhas, ainda solteiras, despedaçando os corações daqueles seresteiros.
Até um cantor cego fazia sucesso em nossas terras. Ele, mais o parceiro que enxergava, que haviam vindo de Portugal para tentar a vida no Brasil, paravam nas ruas de Itapira , pediam para que os transeuntes que parassem a sua frente dessem moedas para iniciarem suas cantigas. Tocavam e cantavam: fados, musicas brasileiras, valsas vienenses. Por isso, surgiu um ditado popular referindo-se aquelas pessoas que mesmo virada de cabeça para baixo, não cairia uma só moeda. Era dito pelos itapirenses mais críticos: “Aquele camarada está tão maquiado, o coitado não tem uma pataca para fazer cantar, um cego...”.
Ivahy Baptista do Nascimento, foi outro mestre, tanto que juntamente com Joãozinho Galdi, compôs uma das valsas mais belas escritas em chão itapirense: “Visão de Amor”. Em outro momento, quando Anizio Simões rompeu o namoro com a formosa Nica Lang, Ivahy compôs uma outra valsa com os versos do próprio Anizio: “ Rosário de Lágrimas”. A música do Hino de Itapira foi feito por Ivahy.
A população se ajuntava onde os músicos preparavam seus instrumentos e vozes. E, após, saiam cantarolando. Era de graça. Valia até ficar ao lado de um solar ou no parque para ouvir uma mazurca, polca, tango, maxixe e brasileiras como: Luar do Sertão, Talento e Formosura, Cabocla do Caxangá, Lampião de Gaz, Casinha Pequenina entre outras.
Bandas

BANDA DA PONTE NOVA
A Banda União e Progresso da Ponte Nova. Brilhou entre 1922 a 1927. Teve como dirigente o Maestro Hermenegildo Dollari. Todos os músicos eram moradores do bairro e em número de 22: José Rodrigues dos Santos, Jose Riciluca, Adelino Ferreira, Benedito Braz, Adolfo Corsi, João Ferreira, Benedito Soriani. Izaltino Braz, Humberto Altafini, Adolfo Riciluca, Servino Lopes, José Sodário Bueno, José Felipe. Mais os da família Sabadini: Jose, Angelo, Arcanjo,Antonio, Pedro, Valentim, Altino, Zelindo e Eduvildo.
Eles se apresentavam em toda a Itapira, cidades vizinhas e até em outros Estados do Brasil. O Maestro Hermenegildo permaneceu à frente da banda por três anos e, por vicissitudes da vida, mudou-se para São Paulo deixando em seu lugar, o aluno mais aplicado, que recebeu do mestre a varinha de marfim, Adolfo Riciluca.

BANDA DE ASSOBIOS
Existiu neste chão, no final de 1918, o aparecimento da Banda de Assobios. Alunos do falecido Pedro Eirale, eles não usavam instrumentos musicais e, sim, seus próprios corpos. Assovios, voz e sovaco. Tocavam as musicas da época com fervor. Era o tempo da Gripe Espanhola. A policia reprimia qualquer aglomeração mas não intimidavam a banda. Tocavam no coreto, no largo da Matriz e nos desfiles de rua. Fundada pelo mestre Pepino Anastácio que a regia usando não a batuta de marfim mas uma Guarantã, batuta feita de madeira parecida com um cassetete. Tinha dupla serventia, caso as coisas se complicassem. Os outros: Arturzinho Fernandes, Nico da Serafina, Armelindo Adriani, Américo Passarella, Egidio Domasqui,, Davi Ganzaro, Didi Cintra, Anizio Simões, Marcos Rovaris, Raul Boretti e Nicola Squetini.



JAZZ-BAND FOLIES









BANDA LIRA
A fundação da Banda Lira começa em 09 de abril de 1909, uma sexta-feira. Os primeiros nomes que o historiador lembra são: Flaminio Simões, Antonio Paulino de Castro e Rodolfo Tolentino. São 15 os elementos originais que segundo Torrecillas eram fanáticos pela música. Bem, vamos aos nomes e instrumentos: o Maestro Antonio Paulino de Castro na regência; Clarinetas: Alberto Lang, Rodolfo Tolentino e João de Oliveira (Zico da Narcisa); Requinta: Antonio Rodrigues Gomes (Niquinho); Bombardino: Celestino Correia (Tinão); Pistonista: Flaminio Simões e Benicio Campos Brito; Sax de harmonia: Alcebiades Rodrigues Gomes e Alfredo Ceragioli (Alfredinho); Trombone: Luiz Paranhos; Baixo: Manoel Cabral; Caixa: José Borges (Bepim); Bombo: Rudgero Leone; e Pratos: Augusto Borges. Aqui vemos vários apelidos e, os itapirenses foram pródigos em apelidar os moradores penhenses.
A fundação da banda ocorreu por um incidente. Foi durante a apresentação no Cine Teatro Recreio, da Banda União que igualmente abrilhantava os eventos municipais, como atos oficiais, festas religiosas e cívicas, nas retretas do Parque Municipal, etc., quando se “chocaram” os músicos, o maestro Ananias de Mello Vieira que morava em Campinas e o público. Ocasião em que o mestre resolveu dissolver a importante corporação. Ao desaparecer permitiu que os homens citados acima resolvessem fazer surgir outra banda. Esse assunto tem muito a ver comigo porque meu pai, Nelson Álvaro Carlos, foi músico da Corporação Musical Lira de Ouro do Jaçanã, em São Paulo, tocando pratos. Aliás, a família dele toda participava da banda, mas infelizmente eu não herdei nada da veia musical deles. Meu pai falava com muito orgulho e saudade daquele seu tempo de banda. E, só para lembrar, a Banda Lira vem atravessando mais de cem anos de apresentações. Como o historiador afirma, é a “Menina dos Olhos do povo itapirense”.

ORQUESTRA PINGUÇA
O curioso nome não deveria ter nada com os músicos porque o maestro era o pistonista Orestes Zerbinatti, dono de uma relojoaria na Rua Bento da Rocha. Os ensaios eram feitos todas segundas e sextas, numa pontualidade e assistência britânica, como igualmente as apresentações. Como eles não cobravam as apresentações, era praxe servir os comes e bebes. E, nesse “bebes” entrava uma garrafa de pinga do Seu Melico. Por pura brincadeira e gozação, batizaram a Orquestra como “Pinguça”. Faziam parte: Beppe Marella e Antonio Pimentel nos violões, Celestino Correa e Bepe Passarella nos violinos, Gino Piva na sanfona, Odorico Job na clarineta e Albertino Moraes na caixa.

ORQUESTRA DE CORDAS DO NENÊ NETTO
Esta aglomeração musical surgiu para os lados da Rua do Amparo. Era composta praticamente pelos familiares do Maestro Nenê Netto e alguns amigos. Só tinham vez o violino, violão, cavaquinho, bandolim e o rabecão. Os amigos são: no bandolim, o Neco (filho de Maneco Facada); no contrabaixo, o João Ananias Vieira e o professor Lafaiete Vieira ao violino.
Seu Nenê esperava com o passar do tempo, que seu filho, Eugênio Netto, despontasse como exímio instrumentista. Já havia sido vaticinado por uma cigana do futuro promissor do garoto. E, realmente, o Eugênio mostrou-se logo de pequeno dotado para os instrumentos. Mas, a vida madrasta, ceifou sua vida na flor da idade. Foi um grande musicista itapirense.

ORQUESTRA DO GINO DOZZA
Essa orquestra brilhava no ano de 1908, tempo do Teatro Santana, dos sermões do Padre Bento, tempo em que um dos sinos da Matriz era de pau. Gino Dozza regia e tocava o piano, Nenê Carvalho no trombone, Duduca Nunes na flauta, Ivahy Batista do Nascimento no piston, João Leste no contrabaixo, Eduardo Bourdot e Antonio Paulino nos violinos.


ORQUESTRA DO MAESTRO HORACIO MACHADO
A orquestra era regida pelo Mestre Horácio, que tocava violão, cavaquinho e bandolim, sendo este último seu preferido. Segundo o cronista, ele era uma pessoa boníssima e gostava de ensinar a arte para os seus conterrâneos. Trabalhava na Mogiana, no setor de mercadorias. Seus filhos e sua esposa, Dona Balbina, forma fundamentais para a vida do Mestre. Aurora, José e João, no violão e cavaquinho; no trabalho, o Chefe Chiquinho, Ludovino, João Maria, os irmãos Pinola, Ornádio e Arlindo; Toni Costa, Horácio, João e Jose Machado, Tico Pires, Irmádio, Ica Vieira, Sebasião Slgado, Tenente Pintor, João Torrecillas e outros. Sempre e diante de vários pedidos, a orquestra tocava a marchinha criada pelo Mestre Horácio, Chanchã. Sucesso nestes eventos.
Seu reduto era a Rua do Amparo e as residências dos Leite, Dona Joana e o Sr. Jose; Stéfano Ferrari, Miguel Nucci, Remo Pierozzi; e a Chácara do velho Costinha e Dona Maria com seus 29 filhos. E tudo isto sendo pago com: bule de café, bandeja de pães, bolos e doces. Era tudo na camaradagem, amor a arte, amizade. Tanto que ele não ficou rico em dinheiro mas tendo uma vida muito feliz com a família e na sua querida Itapira.



ORQUESTRA DO MAESTRO LAFAIETE VIEIRA
O historiador lembra dessa orquestra que se fazia presente em diversos locais de ajuntamento importantes e de pessoas do mesmo jaez. A orquestra usava como instrumentos: piano, contrabaixo, violino, trombone, violoncelo e ouros de percussão. Sempre com a chegada de Ministros, Secretários de Estado, Generais, Presidentes e Bispos aconteciam às recepções e, sempre com comes e bebes, com a Orquestra do Maestro Lafaiete a encantar o ambiente. Além dessas ocasiões, eram freqüentes no Hotel Sartini e nos abastados solares itapirenses em momentos como batizados, noivados, casamentos e banquetes comemorativos.
Torrecillas cita algumas autoridades que estiveram aqui e que, foram brindadas com as execuções de músicas durante os banquetes: General Luiz Barbedo, 1917; Doutor Oscar Rodrigues Alves, secretario do Interior do Governo Paulista, 1919; Doutor Washington Luiz Pereira de Souza, Presidente do Estado de São Paulo, 1921, dia 05 de novembro. Este último, cognominou desta forma a nossa cidade: Itapira, a Linda.



TOCHA E SUA ORQUESTRA
Na década de 50 surge a orquestra que foi brilhante, nas festividades e bailes da cidade. Seus componentes eram: Airton Riberti no acordeon, Benedito Bicudo no pandeiro ritmista, Benedito Naite Avancini na bateria, Aldinho Piva no contrabaixo, tchin Ramonda no trombone de vara, Antonio Avancini no piston, Tocha Brianti no sax alto, Renato de Oliveira no sax tenor, Ito Teté Toledo no sax alto e Pedro Ramonda no sax tenor.
Saiu de suas mãos o ensino musical que revelou o Maestro Cipó, itapirense. Destacou-se na musica em São Paulo, trabalhando como diretor musical na extinta TV Tupi e, depois, indo para a TV Globo como maestro e arranjador. Ficou por 20 anos à frente da Orquestra do Maestro Cipó e fundou uma gravadora, a Tape Spot.

Pesquisando no museu, encontrei vários objetos e documentos referentes à música, como discos, partituras e aparelhos.
Nos discos de vinil, estilos clássicos, populares, políticos e até de futebol. Orquestras de Milão, Colbaz, Continental, Sinfônica de Nova Iorque, Vienense Boemia e a Filarmônica de Londres; como gravadoras: RCA Victor, Odeon, Continental, Copacabana, Som Livre e Chantecler; como cantores: Francisco Alves, Carlos Gardel, Gregorio Barrios, Alvarenga e Ranchinho, Solon Salles, Osny Silva, Carlos Galhardo, Francisco Canaro, Dalva de Oliveira, Dorival Caymmi, Carmem Miranda, Antenogenes Silva, Alberto Castillo, Titta Ruffo, Enrico Caruso, Roberto Inglez, Gastão Fermenti, Luiz Bordon, Luiz Gonzaga, Mario Zan, Nelson Gonçalves, Nilo Sergio, Nora Ney, Orlando Correia, Orlando Silva, Aloysio e seu acordeon, Bob Nelson e seus rancheiros, Cornélio Pires, Lecuona Cuban Boys, Paraguassu e seu grupo verde-amarelo, Pedro Vargas e Tonico e Tinoco.
Tenho certeza que diante desses nomes, muita gente em Itapira rememora agradáveis momentos de suas vidas, porque a música tem essa mágica, de se ligar num fato da vida que nunca mais iremos esquecer. É só ouvi-la, que as lembranças voltam em torrentes.
Tenho fotos de alguns aparelhos e fragmentos que são interessantes ver:




Vitrola portátil transistorizada, ano de 1964





Vitrola, ano de 1929





Rádio vitrola portátil, anos 60





Rádio de mesa da década de 30





Rádio, ano de 1907





Braço de gramofone, ano de 1877












PARTITURAS
Contei 13 partituras completas sobre a Revolução de 1932.

Hoje, sob os auspícios da Prefeitura, continuamos a contar com a Banda Lira Itapirense, o Coral da Cidade e a Casa das Artes, que fica no Parque Juca Mulato, sediada na residência onde por muitos anos morou o Cônego Henrique de Moraes Matos. A casa dedica-se ao ensino musical para crianças e adultos, e conta com gente que adora o que faz. Parecem muito com os antigos maestros que por muitos anos, ensinaram a gente itapirense os segredo e a beleza de tocar e cantar. Atividade humana que torna impossível imaginar o mundo, sem essa gente, que nos encanta com sua arte.

Fontes: Crônicas de João Torrecillas Filho, no jornal A Cidade de Itapira e Álbum de Itapira de João Netto Caldeira.




CULTURAL

A autora é da Academia Itapirense de Letras de Itapira

Um comentário:

  1. Adorei... Mas queria saber mais informações sobre a família Ferrari em Itapira.

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